domingo, 16 de março de 2014

Pano branco

   Felicitas Guerrero de Alzaga era uma jovem guria de 16 anos, prometida para Martín de Alzaga, com o qual teve um filho, Félix, que morreu aos seis anos de idade. Grávida aos 24 anos, perde seu marido e logo depois, por tristeza, perde também seu bebê.
   Ela fica então trancada em casa, durante um ano, totalmente de luto, até seus pais darem um basta na triste situação que sua própria filha impunha-se. Felicitas era ainda uma das mulheres lindas da província toda. Muitos ficaram interessados por ela, entre eles Enrique Ocampo.
Enrique a enviava presentes e cartas de amor, mas Felicitas estava apaixonada por Manuel Saénz Valiente. Enrique ao saber, foi ao encontro de Felicitas, desesperado, conversar sobre a situação. Ao ver que ela recusava seus presentes e cartas de amor, perdeu o controle.
   Ouviu-se dois tiros na sala e seu primo ao adentrar na sala viu Felicitas sangrando. Ao lado dela, Enrique, deitado. Felicitas morreu no dia seguinte, aos 26 anos. Enlutados os pais de Felicitas constroem uma igreja,que seria sua tumba, mais tarde seu corpo foi transladado para o cemitério da Recoleta.
   Dizem que quem encostar nas grades da igreja e com amor verdadeiro pensar em alguém ou simplesmente desejar amor, se casará com quem pensou. Ou encontrará sua alma gêmea.


    Algumas pessoas afirmam ter visto Felicitas chorando e vestida de branco, ao lado da igreja. Por isso as pessoas amarram panos brancos com desejos  e uma rosa. Segundo dizem que se ela limpar suas lágrimas com o pano, o desejo se realizam. Muitos casais colocam seus desejos de ficarem juntos para sempre.



    E eu? Bom, no portão já encostei.



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